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Nesta semana, diversas cidades do Brasil optaram pela liberação de máscaras em espaço aberto, ou seja, as restrições impostas por conta da pandemia, - como a obrigatoriedade de uso da máscara contra Covid-19 - caíram. O Rio de Janeiro, por exemplo, foi um das primeiras cidades a adotar e tudo indica que outras regiões seguirão o mesmo protocolo. O estado de São Paulo também adotou a medida na tarde da última terça-feira (8).
Apesar de ser uma medida controversa e considerada precipitada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), existem grupos de risco em que a eliminação dessa medida de proteção não é recomendada. Confira:
1. Imunossuprimidos
O termo "imunossuprimido" é utilizado para se referir a grupos de pessoas que possuem a imunidade baixa relacionada a alguma condição. Nesse sentido, aqueles que convivem com órgãos transplantados, HIV, ou com outra condição que comprometa o sistema imune não devem aderir à liberação de máscaras.
No caso do Rio de Janeiro, esse grupo ainda é obrigado a utilizar máscara o tempo todo. A medida se estende também a familiares ou pessoas que convivem diariamente com alguém que possui essa condição! Por isso, nada de eliminar as máscaras por aí, ok?
2. Pessoas com comorbidades
No Rio de Janeiro, pessoas com comorbidades graves ainda possuem obrigatoriedade no uso de máscara. No entanto, a medida não listava quais eram as comorbidades consideradas graves. Por isso, vale seguir a definição do Ministério da Saúde para comorbidades graves. São elas:
Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves);
Arritmias cardíacas;
Cardiopatia hipertensiva;
Cardiopatias congênitas no adulto;
Cirrose hepática;
Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e hipertensão pulmonar;
Diabetes mellitus;
Doença cerebrovascular;
Doença da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas;
Doença renal crônica;
Doenças cardiovasculares;
Hipertensão arterial resistente (HAR);
Hipertensão arterial - estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo ou estágio 3;
Insuficiência cardíaca;
Miocardiopatias e Pericardiopatias;
Obesidade mórbida;
Pessoas com próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;
Pneumopatias crônicas graves;
Síndromes coronarianas;
Valvopatias.
Caso você faça parte do grupo de comorbidades, mas a sua não faz parte da lista do Ministério da Saúde, vale a pena verificar a opinião de seu médico antes de optar ou não pela liberação de máscaras, tudo bem?
3. Idosos
Mesmo vacinados, o ideal é que idosos não abandonem o uso de máscaras nesse momento. De acordo com especialistas, esse grupo passa por um fase de envelhecimento do sistema imunológico com a chegada da idade. E essa condição pode fazer com que, mesmo imunizados, os anticorpos da vacina não funcionem da mesma maneira que em um sistema imunológico jovem, por exemplo.
Por isso, vale a pena manter o uso da proteção mesmo após a liberação de máscaras!
4. Não vacinados
E neste grupo se encaixam tanto os que deixaram de se vacinar por vontade própria, quanto aqueles que não estão com a imunização completa (tomaram apenas uma dose ou estão sem a dose de reforço).
Por não estarem com a imunização completa, esse grupo torna-se mais suscetível à Covid-19. Então vale a pena manter o uso de máscaras até que a imunização esteja em dia, viu?
5. Crianças
Por último, mas não menos importante estão as crianças. Como o calendário de vacinação desse grupo ainda está em andamento, elas não estão inclusas na medida de liberação de máscaras do Rio de Janeiro. Ainda assim, outras cidades estão deixando a responsabilidade do uso de máscaras a cargo dos pais.
Nesse sentido, vale lembrar que apesar da liberação do uso de máscaras, a Covid-19 continua em circulação. Por isso, vale a pena continuar mantendo as medidas de proteção como o uso de álcool gel e o uso de máscaras em locais fechados.
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